Ethical Hacking: o que é um hacker ético?

Ethical hacking: já ouviu falar neste termo? Com tantas ameaças virtuais colocando em perigo a segurança do seu negócio, é importante conhecer as opções à sua disposição para garantir a proteção digital.

Nesse sentido, uma boa estratégia é contar com a ajuda de profissionais que possuem ethical hacking certificação, sendo possível testar a cibersegurança de sua organização. Principalmente, a equipe de red team, que são hackers éticos mais rigorosos. Mas, afinal, o que significa ethical hacking?

O que é ethical hacking?

Ethical hacking o que é? O termo, em português, hacking ético é uma referência às funções exercidas por profissionais especialistas em cibersegurança, mas que atuam de forma ofensiva em busca de falhas no sistema.

Em outras palavras, o hacker ético, com a autorização da empresa contratante, simula um ataque cibernético com o objetivo de identificar os pontos de vulnerabilidades, buscando detectar falhas tanto em softwares como nos hardwares.

No entanto, ao encontrar as fragilidades, o indivíduo não as explora em benefício próprio. Pelo contrário, notifica a organização sobre o perigo em sua proteção e fornece sugestões para melhorar a segurança do sistema, seguindo os princípios do cyber ethical hacking.

Mas como surgiram os hackers éticos? Qual é a sua história? Confira!

Origens do ethical hacking

A maioria das pessoas associa a palavra “hacker” a algo ruim, lembrando dos cibercriminosos que usam o ambiente digital para cometer crimes, por exemplo, o roubo de dados pessoais e financeiros.

Porém, no passado, a expressão tinha uma conotação positiva. Na década de 1960, o termo era usado como referência às pessoas que se destacavam por sua incrível habilidade em programação de computadores no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Tratava-se de um tipo de elogio.

Entretanto, começaram a surgir pessoas que praticavam uma espécie de “hacking do mal” à medida que as novas tecnologias expandiram para a comercialização e uso ficou mais habitual entre o público comum.

Só para exemplificar, muitos começaram a usar a linguagem de programação como ferramenta para burlar os sistemas de comunicação. Eles aplicavam uma técnica chamada phreaking a fim de conseguirem fazer ligações de longa distância gratuitamente.

Portanto, começou a haver uma clara distinção entre os hackers. Existiam os indivíduos que utilizavam suas habilidades para o bem e outros que agiam em benefício próprio, não importando as consequências para terceiros.

Em 1995, o vice-presidente da IBM, John Patrick, utilizou a expressão “Ethical Hacking” para definir a tarefa dos profissionais e, desde então, o termo se popularizou.

Veja em mais detalhes quais são as funções do hacker ético.

O que faz um ethical hacking?

Os profissionais que praticam o ethical hacking são especialistas em computação e possuem amplo conhecimento sobre:

  • Desenvolvimento de softwares;
  • Redes de computadores;
  • Sistemas Operacionais;
  • E assim por diante.

Além disso, o ideal é que conheçam profundamente os seguintes conceitos:

  • Cloud computing;
  • Sistemas de detecção de intrusos (IDS);
  • Sistemas de prevenção de intrusos (IPS);
  • Criptografia;
  • Entre outros.

Essas habilidades conferem ao indivíduo a capacidade de reconhecer vulnerabilidades que poderiam ser aproveitadas por cibercriminosos.

No entanto, apesar do hacker ético realizar testes de segurança, existem diferenças entre o ethical hacking e penetration testing.

Ethical hacking vs penetration testing

O ethical hacking é uma prática em que o indivíduo contratado pela organização vai simular o ataque de um cibercriminoso.

Nesse sentido, o hacker ético vai realmente agir do modo como o criminoso agiria, usando as mesmas técnicas e métodos. O intuito é testar de todos os ângulos, cenários possíveis e a capacidade da organização de resistir a um ataque, sem apresentar falhas de segurança.

Sendo assim, os protocolos da “Cyber Security Ethical Hacking” envolvem a utilização do conhecimento acerca da empresa e as técnicas de computação para verificar a proteção do negócio.

Em resultado disso, a corporação consegue ter uma visão mais ampla sobre as circunstâncias de sua cibersegurança. A ação dos hackers éticos, dentre outras coisas auxilia a:

  • Encontrar riscos e vulnerabilidades;
  • Implementação de políticas de segurança;
  • Configuração de soluções de proteção.

Em contrapartida, o Penetration Test (ou, Pentesting), utiliza uma abordagem mais controlada. Nesse caso, a organização define antecipadamente em conjunto com a equipe contratada quais são os objetivos dos testes e quais as áreas que desejam que passe pela avaliação.

No final, é emitido o “Relatório de pentest”, que conterá métricas sobre os níveis de segurança do negócio e dicas de melhorias para a gestão e equipe de segurança da informação. O documento sinaliza também que todas as ações de simulação ocorreram em harmonia com o escopo definido.

Ethical hacking é ilegal?

A resposta é não. O ethical hacking é uma estratégia legal contratado pela própria empresa que disponibilizará seus sistemas para um ataque de segurança. Portanto, dentro das seguintes 3 situações a contratação de um hacker ético é válida:

  • Identificar e solucionar de vulnerabilidades;
  • Auxiliar no aperfeiçoamento da garantia de qualidade de segurança;
  • Avaliar as medidas de proteção de dados e compliance com a LGPD.

Porém, como o próprio nome sugere, o ethical hacking é pautado por um código de ética. Sendo assim, o trabalho dos hackers dentre outras circunstâncias não envolvem:

  • Utilização de softwares ilegais;
  • Comprometimento do sistema empresarial de modo a atrapalhar as atividades;
  • Divulgação de dados sigilosos;
  • Simulação de ataques para outras empresas além da contratante;
  • Violação da legislação do país.

Quais são os tipos de hackers?

Em primeiro lugar, vale dizer que os indivíduos que aproveitam os seus conhecimentos tecnológicos com o objetivo de praticar atos maliciosos são chamados crackers. Diferentemente do ethical hacking, o craking é uma atividade ilegal e criminosa.

Entre os hackers, existem 3 classificações principais:

  • White hat (Chapéu branco): são os “hackers do bem”. É nessa categoria que se enquadra a prática do ethical hacking, sendo que o objetivo de suas ações é ajudar a melhorar a cibersegurança nas empresas;
  • Black hat (Chapéu preto): são os “hackers do mal”, que utilizam a tecnologia para o roubo de dados. Esses indivíduos podem ser considerados um tipo de cracker;
  • Gray hat (Chapéu cinza ou cinzento): são os que ficam no meio-termo entre os anteriores. Muitas vezes descobrem vulnerabilidades, mas não fazem nada a respeito. Eles não cometem crimes propriamente ditos, mas também não auxiliam na melhora da segurança.

Em conclusão, o ethical hacking é uma estratégia contratada por muitas empresas com o objetivo de medir e garantir um bom nível de segurança digital ao empreendimento.

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