Riscos cibernéticos: principais fatores

Os riscos cibernéticos não são mais um problema exclusivo do setor de tecnologia. Hoje, eles representam uma ameaça em contínua evolução para empresas de todos os tamanhos e setores, sociedade e governos.

Contudo, ainda há organizações que tratam a segurança cibernética como uma questão a ser gerenciada e resolvida apenas pelo setor de TI, mesmo diante dos prejuízos causados pelos cibercriminosos que estampam semanalmente os portais de notícias.

Atualmente, com a transformação digital e a interconectividade que existe, não é mais possível tratar os riscos cibernéticos como um problema operacional.

É preciso criar uma cultura na qual profissionais de todas as escalas tenham conhecimento mínimo sobre o assunto e incluam a cibersegurança em sua tomada de decisões.

Neste conteúdo, reunimos tudo o que você precisa saber sobre o tema: desde o que é risco cibernético até como se proteger. Acompanhe.

O que são riscos cibernéticos?

São considerados riscos cibernéticos os eventos que venham a causar perda financeira, interrupção (rede inoperante), extração ou dano a informações contidas nos sistemas, ou dano à reputação de uma organização em um futuro próximo em um determinado período de tempo.

Eles podem se originar em qualquer lugar, seja externamente (vírus ou fornecedores de terceiros com postura de segurança fraca), ou internamente (sabotagem de funcionários desonestos ou a falha nas práticas de segurança).

É importante destacar que o risco implica no grau de probabilidade ou chance de um evento ocorrer. Por exemplo, um cibercriminoso que utiliza do ataque de força bruta contra uma empresa é considerado uma ameaça. Ele só passa a ser um risco quando obtiver êxito sobre o feito.

E, apesar da tecnologia ser a principal porta de entrada dos hackers, ela não é o único fator de risco cibernético.

Principais fatores de riscos cibernéticos
Fatores de riscos cibernéticos

Veja quais são as causas de risco cibernético

Segundo o Relatório de Risco Cibernético – Hoje e Amanhã elaborado pela Aon, foram identificados 8 principais fatores de riscos cibernéticos que afetam empresas de diferentes tamanhos e em diferentes estágios de transformação digital.

São eles:

  • Tecnologia: com o avanço da transformação digital e o aprimoramento dos ciberataques, é extremamente necessário contar com tecnologias que sejam capazes de proteger os dados e a infraestrutura de TI;
  • Cadeia de fornecimento: muitas empresas focam em sua própria proteção ao risco cibernético e esquecem que os ataques podem vir de fornecedores;
  • IoT: a conectividade entre diversos dispositivos traz inúmeros benefícios, mas também riscos para a segurança cibernética da empresa, principalmente se estiverem conectados na rede principal;
  • Operações comerciais: as operações comerciais estão sendo cada vez mais automatizadas, indicando o risco cibernético de paralisação do fluxo de trabalho das empresas;
  • Funcionários: seja por desonestidade, falta de conhecimento ou por não seguir estritamente as políticas de segurança da organização, os funcionários são um elo fraco na segurança cibernética;
  • Fusões e aquisições: quando uma empresa adquire ou se junta a outra, suas vulnerabilidades também são herdadas e precisam ser levadas em consideração;
  • Regulamentação: as regulamentações se baseiam mais em questões burocráticas do que indicar as melhores práticas para mitigar os riscos cibernéticos. Por isso, apesar de serem aliadas, precisam ter o suporte de uma política de segurança rigorosa da própria empresa;
  • Directors and Officers (D&O): diretores e gerentes de alto escalão também precisam entender que a segurança cibernética precisa ser uma das prioridades da organização, como precisam estar envolvidos no fortalecimento desta área.

Até aqui, você entendeu o que são os riscos cibernéticos e quais são os fatores que podem estimular o surgimento deles. A seguir, vamos conferir quais são os ciberataques mais comuns atualmente.

Tipos de riscos cibernéticos

DDoS Attack

Distributed Denial of Service (DDoS) é um método de ataque no qual os hackers visam servidores e os sobrecarregam. Quando o servidor não consegue lidar com o número de solicitações recebidas, o site que ele hospeda e os acessos se tornam indisponíveis.

Ransomware

Entre os tipos de riscos cibernéticos, o ransomware é o que mais vem ganhando destaque nos últimos anos. Isso se deve, principalmente, à adoção do trabalho remoto, onde os colaboradores não possuem o mesmo nível de segurança cibernética que nas empresas.

Uma variante desagradável de malware, o ransomware se instala em um sistema ou rede do usuário. Uma vez instalado, impede o acesso às funcionalidades (em parte ou no todo) até que um “resgate” seja pago a terceiros.

Ataques de força bruta

Nos ataques de força bruta, os invasores permitem que um computador faça o trabalho – tentando diferentes combinações de nomes de usuário e senhas, por exemplo – até encontrar um que funcione.

Phishing

No phishing, um usuário final recebe uma mensagem ou e-mail que solicita dados confidenciais, como uma senha. Geralmente, a mensagem de phishing parece oficial, usando endereços legítimos. Isso faz com que o indivíduo clique em links e acidentalmente forneça informações confidenciais.

Port Scanning Attack

O Port Scanning Attack é um método de ataque que os invasores usam para encontrar vulnerabilidades e entender quais serviços estão sendo executados em um host.

Após essa busca, dados e informações são roubados para sequestro ou para danificar o sistema.

Zero Day

O Zero Day é um ataque direcionado contra um sistema, rede ou software recém-lançados. Esse ataque tira proveito de um problema de segurança negligenciado, procurando causar um comportamento incomum, danificar dados e roubar informações antes que a correção seja realizada.

Como se proteger de riscos cibernéticos

Com todos os riscos cibernéticos que as empresas enfrentam, a segurança cibernética não pode, de forma alguma, continuar sendo tratada de forma isolada ou ser incluída apenas no processo final dos negócios.

Para que as ferramentas de proteção, políticas de segurança e outras metodologias sejam bem sucedidas, é fundamental que a cibersegurança faça parte tanto da parte estratégica da organização, como entrelace todos os processos internos.

Isso pede uma participação muito mais ativa dos diretores e gerentes de alto escalão que, geralmente, só se tornam cientes dos problemas quando um ataque ocorre.

Portanto, é primordial que eles conheçam a estrutura de governança de suas organizações, entendam os riscos cibernéticos que enfrentam e os protocolos de segurança em prática.

Dessa forma, a segurança cibernética deixa de ser reativa e passa a ser proativa, ajudando a prever e monitorar os riscos cibernéticos existentes e as ameaças.

E esse é apenas o primeiro passo. O segundo é contar com ferramentas que realizem a análise de riscos cibernéticos, identificando e priorizando esses riscos de acordo com a probabilidade do evento e o impacto sobre os negócios.

Nesse sentido, a Claranet, empresa que possui mais de 20 anos de experiência em serviços de cibersegurança, tem os testes de segurança que a sua organização precisa.

Dentre eles, destacamos:

  • Pen Test: identifica rapidamente as vulnerabilidades existentes por meio da realização de ataques simulados;
  • Continuous Security Testing: conjunto automatizado de testes que seguem uma metodologia de varrimento e apuração contínuas;
  • Vulnerability Assessment define, identifica, classifica e prioriza vulnerabilidades em sistemas, aplicativos e infraestruturas de rede.

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