Jornal de Negócios Online com uma solução global de hosting gerido da Claranet

Fundada em 1995, a Cofina é uma das principais empresas de media portuguesas. Actualmente a empresa detém um portfólio de 5 jornais e 11 revistas em Portugal, sendo caracterizada pelo crescimento sustentado da rentabilidade, quer por via orgânica, quer através de aquisições.

Na internet, a Cofina é a empresa portuguesa de media que tem mais páginas vistas e visitadas on-line. São mais de 100 milhões de páginas vistas por mês, o que, no final do ano, dará mais de 1 bilião de visitas. Presente em quase todos os segmentos de mercado, a rede de sites Cofina Media lidera de forma destacada o mercado nacional ao nível dos grupos de media em Portugal.

O Desafio

Para a Cofina em cima da mesa estavam requisitos de duas ordens – a escalabilidade da plataforma de alojamento e conectividade IP para o Jornal de Negócios Online, ou seja, a capacidade de suportar um aumento elevado de pedidos, por um lado, e um acesso rápido à informação por parte dos leitores do Negócios Online, por outro.

A Cofina procurava uma empresa com experiência em managed applications hosting, que fosse capaz de garantir a operacionalidade da plataforma à medida do crescimento e da credibilidade ganha pelo Negócios Online.

Na base de tomada de decisão que levou à migração para a solução de alojamento da Claranet pesaram elementos tão importantes como melhorar a qualidade de serviço, adoptar uma solução que permitisse maior flexibilidade para crescimento horizontal face à tendência observada de aumento da audiência do site e dar à equipa técnica da Cofina um maior controlo sobre a infra-estrutura de alojamento.Paulo Matos, Dir. Técnico, Cofina Media Digital

A solução

A Cofina encontrou na Claranet um parceiro capaz de disponibilizar uma plataforma de alojamento e conectividade para o Jornal de Negócios Online (www.jornaldenegocios.pt) num projecto que envolve toda a infra-estrutura de hardware, software e de serviços de Datacenter.

Estruturados os objectivos, o projecto foi dividido em várias fases, desde a sua projecção até à consequente implementação. Primeiro, procedeu-se ao desenho da arquitectura pretendida, tendo-se seguido o contacto com os players seleccionados para apresentação de propostas, das quais se escolheu a Claranet e se passou à optimização da arquitectura final. Procedeu-se à elaboração de um Statement of Works (SoW) entre as três entidades envolvidas, Cofina, Claranet e WebFG, a empresa que desenvolveu o portal utilizado pelo Jornal de Negócios. Este documento contempla a descrição de equipamentos, serviços e tarefas com definição de responsabilidades das várias partes, bem como os repositórios de informação e ticketing utilizados para na operação.

A implementação da plataforma base – hardware, sistemas operativos, bases de dados, projecto de rede, entre outros elementos – precedeu a migração da componente aplicacional do site e de todos os conteúdos. Em termos de infra-estrutura, a arquitectura do site representa uma topologia multi-tier com vários níveis, constituído por um cluster de firewalls em modo activo-passivo, dois servidores de balanceamento Linux Virtual Servers em alta disponibilidade (activo e hot-spare), um nível de web servers com repartição de carga por quatro servidores, um nível de back-end servers composto por seis servidores (dois para serviços SMTP, FTP, crons, dois para fóruns e dois para a gestão de sessões) e ainda um cluster de servidores MySQL.

Paralelamente, mantêm-se dois servidores adicionais para staging, representando os níveis de web server e de back-end, sendo que todos os servidores que compõem a plataforma funcionam em ambiente open source, compreendendo sistemas como Linux, MySQL, Apache e Lighttpd entre outros. Houve ainda lugar à introdução de VMware para suportar toda a componente de virtualização.

Apesar da aparente simplicidade do processo, houve alguns desafios que foi necessário ultrapassar. De acordo com o director da Área Técnica da Cofina Media Digital, «o primeiro grande desafio teve a ver com a introdução de mais uma entidade no projecto global – na solução anterior havia uma entidade, a WebFG, que geria de uma forma transversal o desenvolvimento da aplicação e a plataforma de alojamento, com supervisão da Cofina».

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Nesta evolução, passou a haver uma separação entre quem desenvolve a camada aplicacional e quem gere a plataforma de alojamento, «o que veio aumentar o grau de complexidade à equipa da Cofina, que tem a tarefa de gerir o projecto na totalidade». A plataforma de documentação e ticketing da Claranet representou um claro valor acrescentado na execução do projecto, dado que permitiu a todas as partes manterem um conhecimento actualizado sobre todas as alterações e decisões afectas à implementação e operação deste projecto.

Outro desafio foi a introdução de um ambiente misto com servidores físicos dedicados e servidores virtualizados. «Este foi o maior desafio de todos, pois passámos de uma arquitectura composta exclusivamente por máquinas físicas dedicadas para uma solução em que continua a haver algumas máquinas físicas para serviços mais críticos como, por exemplo, base de dados, mas em que convertemos a maior parte em servidores virtuais», salienta Paulo Matos.

A solução de hosting da Claranet é flexível, responde com celeridade aos aumentos significativos de tráfego e permite ainda minimizar as quebras de serviço e reduzir os custos.Paulo Matos, Dir. Técnico, Cofina Media Digital

No entanto, e apesar de este aspecto ter obrigado a um «trabalho acrescido na implementação, uma vez que era necessário ter garantia de performance face ao elevado tráfego que o site tem», existe aqui um ganho evidente, pois esta decisão «permite, no futuro, ter uma grande flexibilidade para fazer crescer a plataforma».

Igualmente fulcral neste projecto foi a estabilidade nos tempos de resposta no acesso ao Negócios Online e a garantia de acessibilidade contínua 24 horas por dia e sem falhas. Para isso, alterou-se fundamentalmente a plataforma tecnológica subjacente, mantendo-se toda a estrutura visual e editorial do Negócios Online, o que faz com que a grande maioria dos leitores nem se tenha apercebido de qualquer das mudanças aplicadas.

O Resultado

A plataforma encontrada garante uma capacidade de resposta elevada face aos aumentos súbitos no número de acessos, o que assegura a operacionalidade em situações de padrões de tráfego anormais.

Por outro lado, a solução foi pensada para oferecer uma maior redundância a falhas eventuais em determinados componentes, isto para não afectar a presença online do Jornal de Negócios Online, garantindo-se assim que o site está sempre disponível aos seus leitores, clientes, anunciantes e parceiros.